quinta-feira, 8 de abril de 2010


DEVERES DOS PAIS

Neemias 4:14 – E olhei, levantei-me e disse aos nobres, e aos magistrados e ao resto do povo: Não os temais; lembrai-vos do Senhor grande e temível; e pelejai pelos vossos irmãos, vossos filhos, vossas mulheres e vossas casas. Muitas vezes, o homem não sabe que é dele a responsabilidade de levar à sua família a ter um encontro verdadeiro com Deus. Neste versículo Neemias esta conclamando o esposo, o pai, o homem da casa a pelejar pela sua família, que não devemos temer os inimigos, porque o Senhor é grande e forte, e sendo assim podemos dizer com toda a certeza que com ele somos mais que vencedores. O esposo, como o guerreiro, juntamente com sua esposa, que é a auxiliadora, a ajudadora idônea, precisam levantar o escudo, empunhar sua espada e lutar pela sua casa, vigiando e orando para que a sua família permaneça sempre aos pés de Jesus, crescendo na graça e no conhecimento.
Com carinho, amor e sabedoria direciona sua esposa e filhos aos caminhos do Senhor, tendo sempre em mente que eles são suas primeiras ovelhas. De que adianta o homem, muitas vezes, querer orar, visitar, falar do amor de Jesus, cumprindo assim o “ide”, e se esquece que lá na sua casa ficaram algumas ovelhas abandonadas, que nunca recebem oração, nunca lhes é falado da palavra, nem do amor incondicional e nem ao menos um momento de atenção lhes é dirigido. O exemplo deve começar dentro da nossa própria casa. Deus vai cobrar de você homem, que é o sacerdote, o cabeça do lar, a vida da tua esposa e do teus filhos.
Deveres dos pais:
Ensinar Deut. 6:7 – Tu a inculcaras a teus filhos, e delas falaras assentado em tua casa, andando pelo caminho, deitando-te e levantando-te. É dever dos pais cuidar do bem estar espiritual dos filhos, fazendo todo o esforço para levá-los a um real relacionamento com Deus.
Treinar Prov. 22:6 – Instrui o menino no caminho em que deve andar e até quando envelhecer não se desviará dele. Em todas as atividades precisamos fazer treinamentos, e não é diferente nas coisas de Deus, treine a criança e ela dará bons frutos pôr toda a tua vida.
Controlar1 Tm. 3:4 – Que governe bem a sua própria casa, tendo seus filhos sob disciplina, com todo respeito. É dever dos pais funcionarem como auto controle da criança, ate que ela seja capaz de governar sua própria vida. Os filhos, geralmente, refletirão exatamente o que os pais são, eles estão observando atentamente tudo o que acontece, como numa platéia de teatro, cujo atores são os seus pais.
Correção dos filhos Prov. 13:24 – O que retêm a vara odeia a seu filho, mas o que o ama a seu tempo disciplina. A disciplina tem como alvo eliminar a rebeldia, a insensatez e o desrespeito do coração da criança. Prov. 19:18 – Corrige a teu filho enquanto há esperança, mas não te excedas a ponto de matá-lo. Os filhos devem ser disciplinados enquanto são crianças, enquanto há oportunidade de moldar as suas vidas para o bem, e ensinar-lhes o caminho de Deus. Se os pais são negligentes nisso, tornam-se, em parte, culpados da ruína subseqüente que atinge a vida dos seus próprios filhos. Prov. 22:15 – A estultícia esta ligada ao coração da criança, mas a vara da disciplina a afasta dela. Estultícia significa engano, tropeço, estupidez. Há algo no coração das crianças que os pais precisam alcançar. Malaquias 4:6 - e ele converterá o coração dos pais aos filhos, e o coração dos filhos a seus pais; para que eu não venha, e fira a terra com maldição Prov. 23:13 – Não retireis a disciplina da criança, porque, se fustigares com a vara, nem por isso morrera. Nunca se esqueçam pais: os filhos só poderão obedecer aquilo no qual foram ensinados. Muitos pais corrigem seus filhos, mas eles nem sempre sabem o porque, ou o motivo pelo qual foram corrigidos. Devemos ensinar o que eles podem fazer, ao invés de só falar o que não podem fazer. Correção não é bater, mas trazer a criança de volta aos caminhos em que foram ensinados, e que em certos momentos eles podem se desviar. Se os filhos vêem o amor que existe entre o papai e a mamãe, eles aprenderão desde pequenos que o amor é necessário para que um lar seja bem sucedido. Se existe respeito entre todos os membros da família, eles nunca terão dificuldades em respeitar qualquer pessoa, em qualquer lugar onde estiverem. Se os pais reconhecerem seus erros e pedirem perdão aos seus filhos, eles também não terão nenhum problema em fazer isso quando vier a acontecer.
Os seus filhos serão o futuro da igreja, da cidade, do estado, do país, não é verdade? Mas eu te pergunto: o futuro já chegou? Não. Mas os filhos já estão aqui, e se vocês não ensinarem eles hoje, jamais existirá o futuro. O que será desta geração que esta crescendo sem o conhecimento da palavra de Deus? Há cada dia que passa as meninas estão engravidando mais novas; eles estão sendo viciados em todo o tipo de drogas ainda crianças; estão vendo os seus pais se separarem, alguns com muito pouco tempo de casamento e pôr qualquer motivo. Vendo tudo isso acontecer ao redor deles em todos os momentos de suas vidas, o que poderemos esperar deles quando crescerem? Que Deus continue te abençoando.
Pb. RUBENS
UM CASAL DE DEUS

TEXTO BASE: (Atos 18.1-3) “Depois disto, deixando Paulo Atenas, partiu para Corinto. Lá, encontrou certo judeu chamado Áqüila, natural do Ponto, recentemente chegado da Itália, com Priscila, sua mulher, em vista de ter Cláudio decretado que todos os judeus se retirassem de Roma. Paulo aproximou-se deles. E, posto que eram do mesmo ofício, passou a morar com eles e ali trabalhava, pois a profissão deles era fazer tendas”.
INTRODUÇÃO: A primeira referência que se tem sobre o casal Áquila e Priscila se encontra nesta passagem. Aqui Paulo se une a eles, e além de trabalharem juntos, anunciavam também juntos a Palavra de Deus. Mais adiante, Paulo sai em uma viagem missionária, e Áquila e Priscila vão com ele, passando pela Síria, Cencréia e chegando a Éfeso. Lá, Paulo deixa o casal e segue viagem. O casal encontra Apolo e o doutrina nas verdades do Evangelho de Cristo, já que este só conhecia o batismo de João. Em outras referências, Áquila e Priscila têm uma Igreja em sua casa. E em três cartas escritas pelo apóstolo Paulo, tem-se a citação do casal. O que nos chama a atenção sobre Áquila e Priscila, não é o desempenho na obra de Deus, não é a ligação que eles mantinham, com Paulo, mas sim, a união do casal. Em todas as referências bíblicas você encontra Áquila e Priscila, ou Priscila e Áquila. Você não encontra os dois separados. E é assim que tem que ser casal.
1. ONDE UM ESTÁ, O OUTRO TAMBÉM TEM QUE ESTAR: O relacionamento conjugal ou sentimental, deve ser marcado com a presença do casal. Onde um estiver o outro também deve estar também. E quando isso não acontecer, as pessoas têm que sentir falta do outro. Isso gera solidez, respeito e comunhão.
2. VIDA DE TUDO EM COMUM: Este negócio de que o marido tem as suas coisas, e a esposa as dela. Não dá certo. É certo que as responsabilidades são diferentes, mas quando um não está conseguindo cumprir a sua parte, o outro tem que ajudar. Tem que ter tudo em comum. Eles são uma só carne, uma só pessoa. Aqueles que estão se preparando para casar, já devem alimentar esta forma de agir. Áquila e Priscila viviam assim, com certeza a Igreja que se reunia em sua casa tinha que antes haver a permissão mútua do casal.
3. O GOVERNO DO LAR: Ao homem cabe o governo do lar. Não só no plano material, mas também o educacional, disciplinar e principalmente o espiritual. A Palavra de Deus é tão severa neste ponto, que se o homem não cuida bem de sua casa, não pode cuidar das coisas de Deus: “Pois, se alguém não sabe governar a própria casa, como cuidará da igreja de Deus?” (1ª Timóteo 3.5). Só que, diferente como muitos pensam, o governo não é estabelecido pelo autoritarismo ou machismo, mas sim pelo bom exemplo. O homem no lar e no relacionamento sentimental e conjugal deve ser o exemplo. Suas atitudes devem ser seguidas, e para tanto é necessário sabedoria vinda do alto (de Deus) para ser este bom exemplo.
4. O APOIO NO LAR: Á mulher está a responsabilidade de apoio, auxílio, companheirismo. Ela é a coluna que sustenta, que apóia a casa e o bem-estar da mesma. Se ela for falha neste ponto de tornará um peso na vida do marido. “Melhor é morar numa terra deserta do que com a mulher rixosa e iracunda” (Provérbios 21.19). E este apoio é pela disposição, pela coragem e pela entrega que ela faz em favor da família e do lar.
CONCLUSÃO: O governo é pelo bom exemplo. O apoio é pela dedicação. Se houver estes cuidados unidos ao fato de andarem sempre juntos e terem tudo em comum, o casamento e o relacionamento serão uma grande bênção. Que todos aqueles que são casados, ou que estão se preparando para se casarem , possam tomar como exemplo a unidade de Áquila e Priscila. E que possam ter como base desta nova fase em suas vidas, a Palavra de Deus.
Um dos princípios ensinados por Deus, é a sua Palavra, a Bíblia Sagrada. Nela encontramos ensinos para todas as áreas que correspondem à nossa vida. Mas conhecer a Palavra não é suficiente, é preciso praticá-la em nossa vida. E essa prática da Palavra de Deus em nossa vida começa quando aceitamos a Jesus Cristo como suficiente Senhor e Salvador. Você gostaria de recebê-lo em seu coração? DEUS eu te aceito em meu coração, perdoa meus pecados e faça meu lar feliz.
FASES NA VIDA DE UM CASAL
Sempre em uma vida a dois existem fases de adaptação a alguma coisa. E é necessário saber administrá-las, para evitar traumas que irão complicar a vida do casal. Uma parceria, seja qual for sua composição, para dar certo exige sempre uma elevada dose de compreensão. Muito diálogo. Muita ponderação. Desde o início essa adaptação será necessária, pois são dois estilos de vida que se cruzam, e, para que não se choquem, muitos acertos serão necessários. Nessa fase inicial, quando ainda tudo são flores, com "meu amor" pra cá, meu bem pra lá, fica um pouco mais fácil esse tipo de acertos, apesar de não ser essa a preocupação de ambos, que preferem mais amar-se do que conversar sobre o futuro, e essa talvez seja a hora mais adequada para certos acertos, ou seja, o nível de tolerância estará aberto em seu grau máximo.Passada essa fase que antigamente era conhecida como "lua de mel" , começa a fase mais aguda, quando ambos caem na real e sentem a necessidade da luta pela vida.Essa é uma das fases mais importantes, quando o desgaste da vida profissional começa a afetar a vida pessoal.Surgem alguns problemas de relacionamento, geralmente provocados pelas tensões normais que vão aparecendo, seja por causa de trabalho, de situação financeira, ou então pelo aparecimento de eventuais filhos, se bem em alguns tipos de casais isso não acontece.Tais problemas de relacionamento, muitas vezes afetam algo que é considerado um dos grandes tabus da vida moderna, ou seja o terrível fantasma chamado: DESEMPENHO SEXUAL. Claro que após alguns anos de convivência, não existirá o mesmo fogo sexual dos primeiros tempos. Um arrefecimento é natural e compreensível, pois a luta pela subsistência, as preocupações do cotidiano, vão começar a cobrar seu tributo. E o ponto mais afetado sempre será esse, pois para que o esporte do sexo seja praticado prazerosamente pelos dois, ambos deverão estar com a mesma disposição. Algumas vezes, esse aparente esfriamento afeta apenas uma das partes. E a outra fatalmente irá se ressentir, começando a pensar que não é mais amada. É aí que mora o perigo, pois nem sempre um esfriamento sexual é causado pelo desamor. É onde se torna extremamente necessária uma alta dose de compreensão. É onde o diálogo franco, sincero e honesto se torna imprescindível. É onde a união poderá solidificar-se ao invés de desmanchar-se. É onde ambos poderão constatar se existe realmente amor entre eles, ou se foi apenas uma explosão de desejo sexual que os levou à união. É preciso que o entendimento seja testado, pois esse esfriamento pode ter causas clínicas, pode apenas ser "cucalógico", principalmente por parte do homem. Muitas vezes, aquela primeira vez que ele falha na "hora H", provoca um enorme trauma em sua cabeça, e o medo de falhar novamente, poderá levá-lo a um "recolhimento sexual", alegando mil coisas para evitar novas tentativas. É onde o diálogo e a compreensão têm um papel preponderante. Muitas vezes, é apenas o cansaço natural provocado pelo desgaste do dia de trabalho. Se a outra parte pressionar para o sexo, uma das fugas será essa. O afastamento. Assim evitará ter que explicar porque não quer transar. O diálogo franco e honesto sempre será necessário, para que dúvidas sejam dirimidas. A compreensão será necessária, para que tais problemas não causem traumas permanentes.

Geralmente essa fase é passageira. Se a relação for boa, se existir carinho e compreensão entre ambos, será facilmente superada. O principal é existir a ponderação entre ambos. A aceitação de que, se o sexo é importante na vida do casal, não é o mais importante. Carinho, amizade, compreensão, respeito, sempre serão os fatores preponderantes, e que poderão levar o casal a sair da chamada "zona de rompimento", para um ponto de união gostosa e duradoura. Pensem sobre isto. Havendo amor e compreensão, todos os problemas poderão ser resolvidos. Até esse fantasma chamado "esfriamento sexual". O sexo não é o ponto mais importante na vida de um casal. É apenas conseqüência de uma gostosa vida a dois. Para reforçar, socorro-me de uma citação de meu guru favorito. L’Inconnu, brindou-me com a seguinte pérola: Dividir o problema, sempre é melhor do que carregá-lo sozinho. Numa vida a dois, o diálogo é a melhor solução. E com este pensamento, quero dividir com todos meu desejo de UM LINDO.
Pb. Rubens

segunda-feira, 1 de março de 2010

Obrigado amigos por terem acessado meu blog.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Jovens Sede Fortes

“Jovens, escrevo-vos, porque vencestes o maligno. Eu vos escrevi, jovens porque sois fortes, e a palavra de Deus está em vós, e já vencestes o maligno”.
Nosso tempo é insensível aos valores morais, familiares e espirituais. Todos sofrem os impactos das mundanas que a cultura globalizada e a massificação imprimem sobre nosso viver.

Essas marcas podem ser vistas de maneiras clara e particular na vida do jovem. Por isso o apóstolo do amor encoraja os crentes a observar os valores cristãos. A preocupação Joanina tem fundamento: “o mundo jaz do maligno”.

O teólogo Karl Bart, com sua visão teológica existencialista do homem conseguiu penetrar no âmago que se tornou o ser humano caído um ser inquieto. Diz-nos Bart: “A inquietação – a ansiedade eu nos espreita em toda criação não vem desta ou daquela dor, deste ou daquele horror, anseio, ou por alguma falta de beleza; nem provém da totalidade das coisas imagináveis que lhes possam dizer respeito diretamente, porém, vem da própria condição da criatura. Essa inquietação tem a sua origem no declarado deserdamento da vida direta e na insopitável esperança eu a criatura tem”.
João está preocupado com os jovens cristão. Ora perdidos, agora, salvos mediante a cruz de cristo. Seu desejo era de que os jovens permanecessem fundados na verdade: “já vencestes o maligno”.
Pelo poder do evangelho, eles tiveram suas vidas mudadas de pessoas entregue às paixões e concupiscências da carne para servos de Deus Santo. Os jovens podem e devem subjugar as forças carnais e canalizá-las para o padrão bíblico que produz frutos aceitáveis ao Senhor: “a palavra de Deus habita em vós”.

Exercício espiritual importante é a oração. Nosso tempo não dá tempo, dizem alguns. É verdade, o mundo tenta nos escravizar quanto às atividades urgentes e não podemos ao menos contemplar o belo, porque não há tempo. Ao lado dos cuidados que temos com a vida, para sermos vitoriosos temos de colocar “tudo diante do altar”.
Ao fale-lo, devemos deixar espaço para que o Espírito Santo fale aos nossos corações é diálogo e não monólogo. Somente através dela Charles Hummel conseguia alivio à sua alma, e escreveu: “Um período de tempo diário adequado para esperar em Deus... é a única maneira pela qual posso escapar da tirania das coisas urgentes”.

David Brainerd foi um jovem visionário que, no século XVIII, deixou a facilidades de seu tempo e embrenhou-se pelo interior a pregar aos Navajos americanos.

Depois de alguns anos, por causa de seu ministério, já fraco, doente, preparando-se para estar com Cristo, deixando uma noiva que o amava, declarou ao eu irmão que o assistia na “hora da morte - Israel Brainerd, o seguinte:” Digo, agora, morrendo, não teria gasto a minha vida de outra forma, nem por tudo que há no mundo”.
Ele tinha apenas vinte e nove anos de idade.
Jovens dignos num mundo indigno. Jovens fortes que vencem o maligno. Jovens firmados na palavra, produzindo frutos para a vida eterna. Continuem a ouvir o belo e sábio conselho de João.
Rubens Rodrigues Ferminiano
Presbítero da Assembléia de Deus Ministério do Belém